Evolução dos emojis: relembre carinhas que mudaram ao longo do tempo

 


Os emoji ganham novas opções de ícones, adaptações e até mesmo redesenhos a cada ano. As mudanças são variadas e vão desde detalhes até a representatividade étnica e de gênero. A inclusão dos desenhos no teclado do iOS pela Apple em 2011 promoveu um modo de comunicação diferente, seguido por outras fabricantes. E assim, as figuras caíram no gosto do público, apesar de existirem desde 1995. Relembre a seguir quais símbolos mudaram ao longo do tempo e como eles estão agora.

Em abril de 2018, Google, Facebook e Microsoft decidiram substituir os emojis de arma de fogo por uma pistola de água. A previsão é que os usuários do Android recebam a novidade a partir da versão 9.0 do sistema. Já no Windows, ainda não foi divulgada uma data, mas há um post com a prévia do redesenho na conta oficial do Twitter da companhia. A mudança foi anunciada em meio ao debate sobre a regulamentação de armas nos Estados Unidos. O assunto voltou à tona após a invasão de uma escola por um ex-aluno armado na Flórida, em fevereiro, o que provocou 17 mortes.

1. Pistola
Em abril de 2018, Google, Facebook e Microsoft decidiram substituir os emojis de arma de fogo por uma pistola de água. A previsão é que os usuários do Android recebam a novidade a partir da versão 9.0 do sistema. Já no Windows, ainda não foi divulgada uma data, mas há um post com a prévia do redesenho na conta oficial do Twitter da companhia. A mudança foi anunciada em meio ao debate sobre a regulamentação de armas nos Estados Unidos. O assunto voltou à tona após a invasão de uma escola por um ex-aluno armado na Flórida, em fevereiro, o que provocou 17 mortes.



A Apple foi pioneira na substituição da arma pelo brinquedo, em 2016. Posteriormente, foi seguida pelo WhatsApp, Twitter e Samsung. Curiosamente, até o mesmo ano, a Microsoft oferecia um ícone mais lúdico, de uma pistola de raios, mas trocou pelo desenho de um revólver mais realista.




2. Polêmicas alimentares

Sim, comidas são polêmicas no universo dos emojis. Tanto que algumas delas se transformaram por causa da insatisfação dos usuários. Até 2017, o emoji de hambúrguer do Google tinha um erro “grave”: o queijo estava embaixo da carne, enquanto todas as outras empresas o tinham por cima. Sundar Pichai, CEO da gigante de buscas, entrou na brincadeira e, na época, fez um tuíte no qual dizia concordar com a questão e parar tudo para resolver o problema.



No mesmo período, o desenho da cerveja também era questionado. Na versão do Google, apesar do líquido estar pela metade, ele ainda tinha espuma na parte de cima da caneca. Além disso, o tom do amarelo escolhido também parecia não agradar muito. Apesar de Pichai ter “prometido” urgência, a alteração da dupla só ocorreu dois meses depois, em dezembro do ano passado.






Outro alimento revisado foi a paella. O ícone da Apple apresentava ingredientes que não condiziam com a receita original do prato criado em Valencia, na Espanha. Por isso, poucos meses após o lançamento, o emoji com camarões e peras foi substituído por um com frango e feijões-de-lima (ou verdes).



3. Etnias
A representatividade é um tópico importante na cartela de emojis. Afinal, os desenhos são utilizados para facilitar a expressão de sentimentos nas conversas. Desta forma, provavelmente, uma pessoa negra não se identificaria com um bonequinho loiro de olhos claros, por exemplo. Por isso, em 2015, o WhatsApp passou por uma atualização na qual todas as figuras humanas ganharam seis opções de tom de pele. Além disso, os personagens passaram a ser exibidos, por padrão, em uma cor amarela. Depois, outras fabricantes acompanharam a mudança.



Apesar do receio de que a diversidade de etnias pudesse ser utilizada de forma negativa, como modo de promover o preconceito racial, uma pesquisa revelou o resultado oposto. O estudo realizado pela Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, mostrou que a maioria das pessoas alteraram o tom de pelo de emoji para se aproximar de sua cor real. A adesão teria sido maior entre as pessoas de pele escura, o que, segundo a pesquisa, demonstra a importância da ação para a expressão pessoal online.


4. Famílias

A atualização do iOS 9.1, em 2015, trouxe uma novidade fundamental em relação à representatividade: famílias com casais do mesmo sexo. Foram disponibilizados ícones de núcleos compostos por pai e mãe, dois pais e duas mães, com variação apenas do gênero das crianças. Também se tornou possível compartilhar casais tanto hétero como homossexuais. A mudança, gradualmente, foi acolhida por outras fabricantes. No entanto, todos os desenhos foram mantidos na cor amarela padrão, sem opções de escolha de tons de pele.




Até que, em agosto de 2016, a Microsoft passou a permitir fazer 52 mil combinações familiares, com a inclusão de casais inter-raciais e, pais e mães solteiros. Um ano depois, foi a vez do Facebook aderir aos emojis de parentes mais diversificados.


5. Gêneros

O espaço da mulher na sociedade também foi alvo de debate no universo emoji. Em maio de 2016, o Google lançou ícones de profissionais femininos e masculinos em diferentes áreas, mesmo para aquelas nas quais os homens predominam, como engenharia e segurança pública. Em setembro do mesmo ano, outra atualização, desta vez da Apple, teve o foco na igualdade de gêneros. A bonequinha de blusa rosa que realizava uma série de movimentos ganhou uma vestimenta com uma cor mais neutra e uma versão masculina.



6. Coração grande e tamanhos no WhatsApp
Os emojis do WhatsApp ganharam tamanho diferenciado, conforme a quantidade de ícones enviados sozinhos em uma mesma mensagem, a partir de outubro de 2016. Ao utilizar apenas uma figura (sem texto), esta passou a ser exibida em um tamanho maior em relação ao envio de duas imagens, e assim por diante. A partir de quatro desenhos, a dimensão permanece tradicional, de quando os símbolos são encaminhados acompanhados de uma frase.


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