Mais de 140 redes corporativas de empresas de diversos setores de negócios — incluindo bancos, organizações governamentais e empresas de telecomunicações—, a maior parte delas nos EUA, França, Equador, Quênia, Reino Unido, Rússia e o Brasil incluído, foram infectadas com um malware invisível utilizado por hackers para desviar dinheiro de contas bancárias. No total, foram registradas infecções em 40 países, segundo levantamento da Kaspersky.
No fim do ano passado, especialistas da Kaspersky Lab foram contatados por bancos na Comissão Especial de Inquérito (CEI), que encontraram o software de testes de penetração Meterpreter, atualmente muito usado em crimes cibernéticos, na memória de seus servidores. A empresa não revela as organizações e empresas afetadas, mas o malware parece ter se disseminado em larga escala.
Não se sabe também quem está por trás dos ataques. Os grupos hackers conhecidos, que utilizam as abordagens mais parecidas com essas, são o GCMAN e o Carbanak.
No processo normal de resposta a incidentes, o investigador segue os rastros e as amostras deixados na rede pelos invasores. Embora os dados no disco rígido possam continuar disponíveis após o evento, os artefatos ocultos na memória são eliminados na primeira reinicialização do computador. Felizmente, nesse caso, os especialistas conseguiram acessá-los a tempo.
Segundo a empresa, os invasores ainda estão ativos, por isso, é importante lembrar que a detecção desses ataques só é possível na RAM, na rede e no registro. E que, nesses casos, o uso das regras Yara, baseadas na verificação de arquivos maliciosos, não tem qualquer utilidade.
Leia mais em http://www.ariquemesonline.com.br/noticia.asp?cod=321442&codDep=41
Nenhum comentário:
Write comentários